O Cerimonial do Exército em Ponta Porã é acusado de tratar com hostilidade a liderança educacional e política durante o desfile cívico
O que deveria ser um evento cívico institucional se transformou em um episódio de constrangimento e repercussão política em Ponta Porã (MS). Durante o desfile de 7 de setembro, o cerimonial do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado (RCMec), sob o comando do tenente Wagner, de forma ríspida e desrespeitosa, pediu que o empresário e líder educacional Carlos Bernardo deixasse o palco oficial do evento.
Bernardo, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e dirigente de uma instituição de ensino que participava oficialmente da cerimônia, foi solicitado a se retirar sem receber explicações claras. A atitude suscitou reações imediatas de repúdio por parte de lideranças políticas locais, que consideraram a ação “inaceitável” e “um atentado ao espírito republicano”.
Entre os apoiadores de Carlos Bernardo estão o ex-vereador Dionaldo Morinigo, o ex-secretário Paulo Roberto, o líder político Edinho Quintana, o prefeito Eduardo Campos, o presidente da Câmara Municipal, vereador Agnaldo Miudinho, e a suplente de vereadora Sandra Bernardo, que expressou pública e veementemente sua indignação com o incidente.
Para essas lideranças, o episódio representa não apenas um ato de desrespeito pessoal, mas também um ataque simbólico à democracia e à pluralidade política na região de fronteira. “Carlos Bernardo era representante de uma instituição devidamente inscrita no desfile e, como diretor educacional, tinha um papel legitimado naquele espaço”, ressaltou um dos apoiadores.
Em sua declaração à imprensa, Carlos Bernardo lamentou o ocorrido:
“A atitude do tenente Wagner foi desrespeitosa e mal-educada. O Exército deveria prezar pelo respeito às pessoas e não agir com truculência política”.
Despite the embarrassing situation, the businessman chose to leave peacefully, avoiding further tensions. His stance was praised by local leaders, who perceive this episode as an attempt at political exclusion in an environment that should represent the civic and institutional unity of society.
A situação será oficialmente comunicada ao Comando Militar do Oeste (CMO) e ao Ministério da Defesa. As lideranças da região alertam que o caso pode ter desdobramentos políticos, reforçando ainda mais a imagem de Carlos Bernardo como uma figura proeminente da oposição em Mato Grosso do Sul e potencial candidato a deputado federal em 2026.
